No sábado, 3 de julho, a terceira mobilização consecutiva pelo Fora Bolsonaro, após o 29 de maio e o 19 de junho, teve número crescente de participantes. No Brasil e pelo Mundo, as atividades reuniram 800 mil pessoas em quase 350 locais, demonstrando a urgência de afastar o genocida e recuperar os direitos da classe trabalhadora. A solidariedade internacional reforça a luta pela democracia brasileira e pelos direitos do povo.
Convocada no Brasil pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que agrega diversas entidades, movimentos, partidos, frentes e coalizões, a mobilização #3JForaBolsonaro em Portugal teve atos nas cidades de Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa e Porto. Os atos foram precedidos de reunião ampliada de organizações e militância, no dia 28 de junho, em que foram definidas prioridades na mobilização popular, buscando unificar os atos, com respeito à diversidade das forças de esquerda e progressistas, e consolidar a mobilização como espaço de conscientização política, com espaço de fala.
Os atos evidenciaram a luta pela democracia e pela vida, por vacinas e auxílio de R$ 600, pelos direitos da classe trabalhadora e empregos, pelos serviços públicos, saúde e educação, pelos direitos das mulheres, população negra e LGBTQIA+, pela preservação do meio ambiente e direitos dos povos indígenas.
Camisetas e faixas em defesa de LULA reforçaram a liderança política do ex-presidente no atual momento político, seguindo na frente em todas as pesquisas para 2022. Entre a militância, foram afirmados gritos como: “O povo quer LULA de novo!” As várias pautas foram temas nos cartazes, que lembraram as 500 mil mortes na pandemia e “MARIELLE PRESENTE!”
Atos em Lisboa, Porto e Braga tiveram mais de 100 participantes
Em Lisboa, o ato, organizado pelo Núcleo do PT Lisboa, Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Coletivo Alvito, com apoio do Coletivo Revolu, reuniu 150 pessoas. A atividade teve participações do deputado Duarte Alves do Partido Comunista Português (PCP), da deputada Joana Mortágua do Bloco de Esquerda, além de CGTP-IN, Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e SOS Racismo, e apoio da Greve Climática Estudantil (GCE). O momento cultural incluiu atuações de Diogo Xocó e da banda Cachorro Latino, além da poesia.

No Porto, o ato foi organizado pelo Coletivo Estrela e Comitê de Luta Portugal, reunindo mais de 100 pessoas, entre eles, a Eurodeputada Isabel Santos, do Partido Socialista (PS), a Dra. Ilda Figueiredo, presidente do CPPC, e outros representantes de coletivos e sociedade civil portuguesa. A atividade teve um momento cultural com o grupo Os Orangotangos e Nina Salimon.

Em Braga, o ato, que reuniu em torno de 100 pessoas, foi organizado pelo Coletivo Esquerda em Braga e contou com apoio do Bloco de Esquerda, Movimento Alternativa Socialista, NUA-Núcleo Unidade Antifascista, do Coletivo Grupo de Braga – contra o fascismo e pela democracia. Teve a presença do ator e comediante Bemvindo Sequeira e Doia Sequeira, de militantes do PT, PCdoB, e tantos outros brasileiros e portugueses progressistas sem bandeiras partidárias.

Os próximos atos unificados ocorrem no dia 24 de julho. Serão precedidos de mobilização no dia 13. As organizações em Portugal voltam a se reunir na próxima segunda, dia 12, pelas 19h00, em formato virtual. A mobilização popular é indispensável na luta contra o fascismo e o ultraliberalismo, unindo forças e respeitando a diversidade das organizações.
#24JForaBolsonaro